MASP apresenta projeto inédito: um novo edifício de 14 andares conectado por ligação subterrânea ao prédio histórico de Lina Bo Bardi.
Conexão subterrânea, já aprovada pela Prefeitura de São Paulo, irá interligar os dois edifícios.
Nome do novo prédio será Pietro Maria Bardi, primeiro diretor artístico do MASP; o edifício histórico do MASP será chamado de Lina Bo Bardi, arquiteta que o projetou – nomes que somados ao de Assis Chateaubriand completam o trio fundador do museu.
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e o novo prédio, anexo, de 14 andares.
Construção irá aumentar a área do museu em 6.945 m² com 14 novos andares de galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja e áreas de evento, ampliando as atividades realizadas hoje e aumentando a capacidade de visitantes.
Restaurante que fará parte da nova área de expanção do museu.
O objetivo é fazer do MASP um museu para uma metrópole de mais de 12 milhões de habitantes e para o futuro, reforçando o seu papel como referência internacional e equiparando São Paulo a outras capitais culturais.
Galerias multiuso aumentarão a capacidade expositiva do Masp.
Com previsão de entrega para janeiro de 2024, o prédio Pietro irá contemplar 14 andares. Estes serão ocupados por cinco galerias expositivas e duas galerias multiuso, representando um aumento de 66% de área expositiva do MASP.
Instituição, que já detém o acervo de arte europeia mais relevante do Hemisfério Sul, se tornará uma das mais modernas infraestruturas museológicas da América Latina.
O empreendimento buscará soluções sustentáveis de modo a diminuir a pegada de carbono. Terá, inclusive, certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). O prédio será moderno e tecnológico, com iluminação em LED e automatizada, com redução expressiva no consumo de energia. Além disso, haverá uma fachada dupla que protege o edifício da radiação solar e sombreia as janelas, diminuindo a carga térmica interna. A malha metálica que revestirá o edifício permite que uma camada de ar se forme entre o edifício e fachada externa, criando um microclima. Isso alivia o sistema de ventilação e climatização e reduz o consumo de energia.
O projeto arquitetônico é uma coautoria de Júlio Neves com o escritório METRO Arquitetos Associados, dos sócios Martin Corullon e Gustavo Cedroni.
O custo do projeto é da ordem de R$ 180 milhões e será totalmente financiado por doações de pessoas físicas – seguindo a característica que o MASP possui desde sua fundação de engajar a sociedade privada nos mais diversos projetos. Trata-se do feito mais significativo na história do museu após a sua transferência da rua 7 de Abril, na sede dos Diários Associados, para a Avenida Paulista, em 1968. A entrega está prevista para janeiro de 2024.
“O acervo do MASP vem crescendo. Nosso plano é que o edifício Lina seja dedicado à exposição das obras que pertencem à coleção do museu, sobretudo nas áreas do subsolo. Já as novas galerias deverão ser ocupadas com exposições temporárias, todas com pé-direito alto e equipadas com sistema de climatização e iluminação de última geração”, conta Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP. “Atualmente, a programação do museu tem um cronograma apertado e esses espaços vão proporcionar um respiro maior no calendário e uma melhor organização na narrativa das exposições.”
Saiba tudo sobre este projeto no site do MASP.
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